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Notícias da terça – 18/01/2022

As notícias da terça que foram destaque nos jornais.

Passaporte da vacina

Uma parcela de 81% da população brasileira é a favor da apresentação de comprovante de vacinação contra Covid para a entrada em locais fechados, como escritórios, bares, restaurantes e casas de shows, segundo pesquisa do Datafolha. Outros 18% são contrários à cobrança do “passaporte” vacinal, e 1% não soube responder. O levantamento também mostra aumento da percepção da população de descontrole da pandemia, em meio ao avanço dos casos puxado pela variante ômicron. A pesquisa foi feita por telefone nos dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A medida já adotada isoladamente por diversos estados, municípios e setores econômicos. No entanto, a a oposição ao passaporte vacinal é uma bandeira da gestão Jair Bolsonaro (PL).

Será que teremos escassez?

O avanço de Ômicron já está causando uma nova onda de impactos na economia. O temor de que a contaminação dos trabalhadores em várias partes do mundo leve a atrasos no fornecimento de matérias-primas e intensifique as dificuldades logísticas está pressionando as empresas a aumentar seus estoques e revisar seus planos. Economistas alertam que a situação pode levar a novos aumentos de preços ou escassez de produtos.

Centrão na oposição?

Mesmo com cargos, ministérios e até o controle do Orçamento, o Centrão deve se opor a candidatos bolsonaristas em ao menos cinco Estados nas eleições de outubro. Em São Paulo, Pernambuco, Piauí, Ceará e Maranhão, líderes e parlamentares de partidos como PL, Progressistas e Republicanos – tripé de sustentação do governo de Jair Bolsonaro – resistem a romper com adversários do Palácio do Planalto e traçam saídas para manter espaços em círculos petistas ou do PSDB. Levantamento feito pelo Estadão com dirigentes de partidos mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem palanques negociados em 18 dos 27 Estados. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, acertou até agora 14. Para conseguir filiar Bolsonaro ao PL, em novembro, o ex-deputado Valdemar Costa Neto – que comanda o partido – prometeu romper acordos regionais com o PT e com tucanos. Agora, porém, tem sido pressionado por seus pares a liberar os diretórios regionais na campanha ou ao menos permitir que o PL adote posição de neutralidade nas disputas para governador.

Disputas regionais travam federações partidárias

Com dois meses e meio até o prazo final para o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), partidos patinam no debate sobre as federações, uma das principais novidades das eleições deste ano. Diferenças regionais, como disputas para indicar candidatos a governador e divergência sobre apoio na corrida presidencial, se tornaram obstáculos para que as alianças sejam fechadas tanto entre legendas de esquerda quanto de centro. Um dos casos que está “travado” é a eventual aliança entre PT e PSB, que ainda discutem quem terá o direito de indicar o candidato ao governo de São Paulo, de Pernambuco e de mais quatro Estados. As discordâncias também acontecem em outros grupos que querem se aliar, como PSDB e Cidadania, e até entre membros do mesmo partido, caso do PV. Diferentemente das coligações – proibidas nas eleições proporcionais desde 2020 –, as federações vão além da disputa eleitoral: criam uma “fusão” temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. Pelo calendário do TSE, partidos e federações que tenham o desejo de participar das eleições de 2022 precisam estar registrados até 2 de abril deste ano, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial. O apoio às candidaturas ao Planalto, contudo, tem mais tempo para ser discutido, até 15 de agosto.

Bolsonaro sabia de investigação contra Flávio

O presidente Jair Bolsonaro (PL) soube que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho mais velho, e o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz eram alvo de investigação antes que os fatos viessem a público, segundo indicou o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. A informação corrobora relato do empresário Paulo Marinho (PSDB) à Folha em 2020 sobre o suposto vazamento da apuração. Weintraub relatou, durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda. neste domingo (16), ter participado de uma reunião em novembro de 2018 em que Bolsonaro tratou das denúncias. O relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com movimentações financeiras atípicas de Queiroz, origem do escândalo da rachadinha, só veio a público no mês seguinte, em reportagem do jornal O Estado de São Paulo. A revelação de Weintraub ocorre em um momento de rusgas em sua relação com o clã presidencial. Autodeclarado pré-candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Educação foi criticado por Eduardo Bolsonaro no último sábado (15). Apoiadores de Weintraub cobraram o filho 03 do presidente sobre sua promessa de apoio à candidatura de Weintraub —feita por ele em 2020.

PSB: “O PT tem de definir qual é a sua prioridade

Às vésperas de uma reunião decisiva com a diretoria do PT, sobre a articulação de uma eventual federação, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, enfatiza: “A situação exige que o PT escolha qual é a sua prioridade: se é disputar com o seu principal aliado, na esquerda, os governos estaduais, ou se é conquistar a Presidência da República. Nós estamos dispostos a colaborar com a eleição de Lula, mas também queremos que o PT esteja disposto a colaborar com as nossas candidaturas”, ressalta, em entrevista exclusiva ao Correio. Siqueira e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, têm encontro marcado para quinta-feira, em Brasília, quando tentarão acertar os ponteiros. Ele considera, por exemplo, que o PT tem uma “visão exclusivista”, que precisa ser superada, para que tudo caminhe bem entre as duas legendas. Com negociações complexas, que envolvem candidaturas aos governos em estados-chave para o PSB, a conversa promete um bom debate.

E eles vão brincar separados

Ainda que decida aceitar a posição de candidato a vice-presidente numa chapa com Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin não deve apoiar Fernando Haddad para o governo de São Paulo. Alckmin apoiará Márcio França, que concorreu ao governo paulista em 2018, contra o tucano João Doria, e perdeu por pouco. França tem dito que não abre mão de sua candidatura ao governo estadual, até como forma de fortalecer o PSB. Na quinta-feira, esse tema também fará parte do cardápio no encontro entre o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A posição de Alckmin em relação ao governo de São Paulo soa como mais um entrave na aliança do ex-governador com Lula e o PT. Porém, o que se ouve no PT mais moderado é que Lula deseja a aliança. Nesse caso, ou o PT aceita um vice num palanque que não seja o dele, ou a chapa corre o risco de naufragar.

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1 comentário em “Notícias da terça – 18/01/2022”

  1. Agostinho Torrente

    O PSB não pode abrir mão das candidaturas a governador em SP e Pernambuco, tem grande chance de vitória e implementar políticas públicas diferenciadas.

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