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Abaixo o culto à personalidade

Um dos fundamentos do ideário socialista é a da valorização do coletivo.
No caso específico do Partido Socialista Brasileiro – e isso está fixado no Estatuto partidário – apesar do reconhecimento das conquistas liberais ante o despotismo que o poder, qualquer que seja ele, possa vir a assumir, o Partido opta sempre pela prevalência do direito coletivo sobre o direito individual.
Sendo assim, todos os filiados do PSB precisam ter o cuidado de agir coerentemente conforme estabelecem as normas estatutárias, em todos os momentos, até mesmo na mais trivial conduta partidária.
É base do socialismo moderno a oposição ao individualismo exacerbado e não ao tal de capitalismo, que vem a ser meramente a manifestação do individualismo na área econômica.
O culto à personalidade é então uma das maiores, senão a maior, expressão do individualismo na sociedade.
O individualismo nega a igualdade entre os homens ao aceitar a supremacia de uns sobre os demais. Contra qualquer lógica socialista, portanto.
É inaceitável, desta forma, a prática do culto à personalidade para quem segue a doutrina do PSB. Esse personalismo, que pode vir a se manifestar através de várias práticas, tais como: extrema valorização pessoal, seja pelo servilismo de acólitos, seja pela excessiva vaidade pessoal, via de regra os dois em atuação conjunta; a tentativa de dominação pessoal da máquina partidária com intuito de prevalência de interesses pessoais; a tentativa desesperada de ter a palavra final em todo e qualquer assunto; o desprezo contumaz pelos demais correligionários; a falta de autocrítica etc., precisa ser banido de vez da convivência partidária dentro do Partido Socialista Brasileiro.

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